2 de setembro de 2013

Uma sessão de cinema



Cinema Paradiso é um lindo filme (direção de Giuseppe Tornatore; Itália, 1988) que retrata a “sétima arte” como a maravilha que seduz pessoas. Em homenagem ao filme e ao cinema eu denominei justamente de Cinema Paradiso, uma página onde pretendo “exibir” filmes que retratam o amor a três.
  
Ali não está em questão a qualidade dos filmes, diretores, roteiros, atores, etc... No “Festival” que trarei para este espaço, importa apenas escrutinar as relações a três. Como está dito no capítulo Proibido Proibir dos meus Delírios, “proponho-me a (abordar) os filmes unicamente sob a ótica das tríades, da sua construção, realização, negação ou impossibilidade... Procuro aprofundar o entendimento sobre as paixões que arrastam três seres humanos para aventurar, desfrutar, rechaçar ou para se confrontarem com as interdições da vida em comum.” 

O Cinema Paradiso abriu suas portas inicialmente com uma sessão dupla. O primeiro filme - Prazer a três (direção de William Tyller Smith; Estados Unidos, 2006) – é exemplar no que diz respeito às tríades. O segundo - Dieta Mediterrânea (direção de Joaquin Oristrell; Espanha, 2009) – é uma saborosa aventura pelo universo de um “casal de três”. 

Agora, novos filmes se somaram a esse Festival de Filmes do Amor a Três:

Os sonhadores (direção de Bernardo Bertolucci; França/Reino Unido/Itália, 2003) que nos remete a uma Paris efervescente, em maio de 1968, quando certamente seria bem apropriado o questionamento: "Sem tesão não se faz revolução".


Três vidas e um destino (Head in the Clouds - direção de John Duigan - Estados Unidos / Reino Unido / Espanha, Canadá, 2004). Um filme emocionante que retrata a vivência de uma tríade em plena Segunda Guerra. Vicky Cristina Barcelona (direção de Woody Allen, Espanha / Estados Unidos, 2008, filme esse que está longamente retratado no meu livro) surge brevemente aqui no blog, numa comparação com Três vidas e um destino.

Eu te amo Renato (direção de Renato Cafure; Brasil, 2013) é um filme brasileiro que foi produzido para ser visto apenas pela internet. Ele pode ser acessado diretamente através deste blog. Aliás, para todos os filmes abordados há no blog um link para o correspondente trailer.


Jules e Jim (direção de François Truffaut; França, 1962). Este é um filme clássico do amor a três, baseado num romance escrito por um bissexual. As sutilezas, ambiguidades e sublimações estão presentes desde a primeira até a última cena.

Eu Tu Eles (direção de Andrucha Waddington; Brasil, 2000). Agora um filme com um olhar diferenciado sobre o tema. No mais recôndito sertão surge uma mulher arrojada, que reúne três homens em torno de si... e tudo acaba numa grande harmonia.

E sua mãe também (direção Alfonso Cuarón, México, 2001). É um filme que revela a sexualidade do final da adolescência tateando caminhos diversos para se manifestar.

Três  formas de amar (direção Andrew Fleming, Estados Unidos, 1994. Mostra como são tênues as linhas que marcam as opções sexuais, e como é possível transitar desde a heterossexualidade exclusiva até a homossexualidade também exclusiva.

O banquete de casamento (direção Ang Lee, Taiwan, Estados Unidos, 1993). Outro filme a indicar que a plurissexualidade (conceito amplamente abordado no meu livro) é uma condição que se manifesta (ou se desperta) facilmente.

O Cinema Paradiso também está exibindo alguns trailers instigantes sob o pano de fundo do amor a três: Cidade Baixa (direção Sérgio Machado, Brasil, 2005), Proibido Proibir  (Direção Jorge Duran, Brasil/Chile, 2005) e Ken Park (direção Larry Clark, Edward Lachman; EUA/França, 2002) todos abordados no livro. Além deles, há também os trailers de Os amores imaginários (direção Xavier Dolan, Canadá, 2010) e Triângulo amoroso (direção Tom Tyker, Alemanha, 2010), Castillos de cartón (direção Salvador García Ruiz, Espanha, 2009), Os Três (direção Nando Olival, Brasil, 2011) Canções de amor (direção Cristophe Honoré, França, 2007) Os normais 2 - a noite mais maluca de todas (direção José Alvarenga Jr, Brasil 2009).

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